sexta-feira, 18 de março de 2011

Drama mexicano à moda real e brasileira - CAPITULO 3

Sofia resolveu voltar , ela jamais aguentaria ficar tão longe de tudo que amava.Alguns dias depois que chegou, Sofia resolveu sair com um velho amigo para uma festa na cidade, ela queria rever os antigos amigos, voltar ao convivio.. matar a saudade. O que ela não esperava era que a primeira pessoa que ela encontraria naquela festa seria Alan. Os olhos de Sofia não podiam acreditar naquilo que viam. E os dois se olharam, e por um longo tempo eles permaneceram estáticos, fitando um ao outro, imaginando tudo que viveram e o destino que escolheram ou foram escolhidos para seguir. 
Alan saiu em direção a ela, não pensou em nada a sua volta , a saudade era tanta que não conseguiria ficar sem falar com ela. Cumprimentou-a, perguntou de sua vida, de seus planos, de sua viagem, e perguntou do seu amigo, mas essa pergunta ele fez no seu ouvido: "Foi esse aí que você colocou no meu lugar?" Ela queria dizer que ninguém jamais iria ocupar o lugar que era dele, mas ela não teve coragem, "Ele é só um velho amigo" respondeu Sofia, que sentia um fogo passar por seu corpo, a envolvendo, um fogo que ardia muito mais no seu peito, na sua alma...
Desse dia em diante, Sofia começou a encontra-lo em todos os lugares, agora ele morava na mesma cidade que ela, mas mesmo divorciado tinha voltado o relacionamento com a antiga esposa. Sofia pedia distancia, ele pedia pra ficar perto, e por seis meses, ele tentou, ela fugiu, até que ela não suportou mais, e se rendeu em seus braços em um longo , doce e molhado beijo . 
Ah, esse beijo, tanto desejado, tanto adiado, tanto vigiado... 
Os dois então passaram mais um tempo se querendo, mas se evitando. Ela queria ficar com ele, mas jamais se permitiria ser a outra, e por mais que ele insistisse, ela não quis, e depois ela quis mas ele fugiu .... Só que essa parte é pra outro capítulo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Drama mexicano à moda real e brasileira - CAPÍTULO 2

Sofia agora tinha um motivo, tinha um segredo... ela estava tão feliz quanto qualquer menina da sua idade estaria, . Havia achado o príncipe encantado !
Passando os dias, Sofia encontrava formar de ver o seu amor, eles sempre davam um jeitinho de se ver ... de bicicleta, nos ensaios da banda dos desfiles de setembro numa tarde de domingo, no período que sua mãe estava na igreja e ela ficava com seu amigo Rogério, que sempre foi um aliado dos dois.
Até que um dia, Sofia ao voltar de uma festa junina percebeu a presença do seu namoradinho numa outra festa, na casa dos vizinhos dela. Curiosa a menina ouviu vozes no quintal e corou pra ver de que se tratava. Era seu amor, la nos braços de outra, e ela so pode ver a meia luz, por cima do muro sem que ele percebesse sua presença. Aquele fato entristeceu a menina a ponto de afastá-la. A cada dia ela perdia o interesse, ela fugia dele e a ideia de assumir um namoro pra os pais foi ficando cada dia mais distante, menos o sentimento dela, até que um dia Sofia se deu conta que ele não ligava mais pra ela, que ele estava com outra mas que seu coração batia da mesma maneira do primeiro dia e de todos os encontros as escondidas.
O fim ja era fato, mas só para ele, para ela permanecia o sonho do dia em que poderia andar com ele na rua, chegar em casa e dizer aos seu pai : esse é o meu namorado.
E mais uma vez Sofia se decepcionou, ela já tinha 17 anos  e jamais havia esquecido Alan. E um belo dia, Rogério disse: Alan vai casar, vai ser papai . O mundo dela caiu, como podia ele ter feito isso, mas agora ela precisava se conformar com essa história. Foi uma escolha , ele optou, e não foi por ela.
Foram dias de angustia, de sensação de perda... agora era definitivo, ela sabia ... só não podia aceitar.
Não podia, e nem queria... passou o tempo, mas cada vez que eles se viam, algo bom  vinha a tona, não se encontravam mais, não se beijavam mais, quase nem se falavam, mas algo muito bom que ninguém nunca soube explicar o que é ficou.  Ficou uma saudade do que não foi, do que faltou, ficou uma saudade de uma historia que ficou parada no tempo, que foi atropelada por um bonde chamado vida.
Ele foi estudar fora, e muito jovem não soube lidar com o casamento. Brigas, traições, irresponsabilidades de ambas as partes era um aspecto marcante da relação de Alan.
Sofia seguiu seus estudos, arrumou emprego, namorados, amigos... ela viveu, mas faltava alguma coisa , existia uma saudade. Até que um dia, cerca de 4 ou 5 anos depois, como uma fênix que renasce das cinzas surge Alan. O mesmo rosto, o mesmo sorriso, com alguns traços de maturidade. Ele queria reencontrá-la, ele queria conversar com ela, saber da vida, dos planos, saber de tudo. Alan estava em mais uma crise, e passava por um divórcio. Mas a essa altura, Sofia tinha planos, e ela ia estudar fora eram dias que faltavam pra sua viagem, ela tentou ainda se despedir, mas não teve êxito, então Sofia foi embora naquele avião, sem nem dizer xau pra Alan.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E o que é sentir-se só ?

Hoje eu acordei assim : meio só, meio infeliz, meio alegre, meio ansiosa... hoje eu acordei meio NORMAL, meio humana... Hoje eu acordei ! O fato é que hoje eu não queria acordar tão cedo como acordei, hoje eu queria ser rebelde e não sair da cama, hoje eu queria chorar minhas perdas sem que ninguém me atrapalhasse, sem que ninguém me confortasse, sem que ninguém dissesse  que isso vai passar e que é só um tempo.  
Hoje eu só queria me despedir de um eu que me incomoda, que me fala que eu sou limitada, humana , caótica. Que me aponta pra quilo que eu não sei desapegar, que eu não sei superar.  Hoje foi um daqueles dias em que seres complexos como eu se sentem simples demais para serem entendidos. Senti necessidade de mim e necessidade do outro, do outro que completa, que compreende, que ajuda, que ouve... e mesmo sem entender nada, realiza tudo. 
Hoje eu encontrei com a SOLIDÃO, e sua cara não é nada boa. É um bicho que não pode ser domado, é uma fera que disfarça suas garras pra hora do ataque. 
Sentir saudade é bom, sentir-se sozinho não... mas é humanamente aceitável e NORMAL, e agora eu sigo somente procurando MOTIVOS para não ser tão normal assim... 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Drama mexicano à moda real e brasileira - CAPITULO 1



Essa história eu vou contar de forma que eu coloque o máximo de detalhes... uma amiga me contou , e eu vou usar pseudônimos, mas a história é sensacional.
Vamos lá ?
Sofia era uma adolescente comum, como todas as adolescentes dos anos 90.Era morena clara, magrinha e cabelos cacheados, tinha um sorriso tão largo que apertava os olhos amendoados. Aos 13 anos, tudo que ela mais queria era encontrar o "Príncipe Encantado", dar o primeiro beijo, apaixonar-se. Essa era a época dos bilhetinhos e cartas apaixonadas, era também a época dos  namoros escondidos.  Não havia internet fácil, nem torpedos de celular rsrsrs. Bom, voltando à Sofia. Um dia Sofia estava na praça com seu amigo Rogério, eles se viam sempre nas quintas-feiras, quando seus pais frequentavam um grupo de oração na igreja, nesse dia, Rogério apareceu com um amigo. Um rapaz muito simpático, cheio de brincadeira que tratou logo de se apresentar a menina e o nome dele era Alan; tinha 14 anos, estudava com o Rogério, era muito bonito, tinha olhos cor de pistache, cabelos negros e finos o sorriso mais bonito que Sofia já tinha visto na vida. Ela gostou do novo amigo...
Passaram os dias e não mais se viram, até que em meados de outubro chegou a feira de ciências do colégio onde Rogério estudava, e a amiga foi conferir. Nesse dia ela não esperava que ia reencontrar aquele rapaz tão simpático que conheceu naquele dia. E quando Sofia viu o seu amigo vindo acompanhado do belo rapaz, Sofia sorriu e sentiu um frio na barriga, talvez naquele instante o coração de Sofia foi fisgado defitivamente por aquele rapaz. Os dois se cumprimentaram, ele trajava calça jeans , camiseta da feira e um boné que Sofia quis logo ver e colocou em usa cabeça, ela conheceu mais gente nesse dia também, outros amigos que faziam parte daquela turma que pra ela era totalmente nova. Mas depois do intervalo, Alan precisava retornar para encerrar as atividades do seu stand, e foi embora deixando o boné com Sofia. Os amigos não perderam a oportunidadee começaram as gracinhas , "Ó ele esqueceu o boné" "Agora tem que devolver" 'Mas a historia da Cinderela o príncipe devolve o sapato e beija ela " "Vamos buscar o Cinderelo " .
Sofia sentiu-se tímida, e de repente, la vinham os amigos  trazendo Alan. Ao chegarem a menina sentia suas bochechas queimando, as mãos suando... o que fazer agora? tanta gente olhando... o que será que vai acontecer? Alan prontificou-se a receber o boné que a menina, sentada em cima de uma mesa de pedra do pátio, colocou de volta na cabeça dele. Em seguida a galera já gritava: BEIJA, BEIJA. BEIJA. e Alan, imediatamente cobrou o beijo,  a menina por vez o beijou na testa timidamente, e ele, fazendo-a se levantar disse: "não é assim que acontece nos filmes", e em seguida beijou-a na boca. Era o primeiro beijo de Sofia, nesse momento, os fogos de encerramento da feira começaram a disparar como se fosse combinado. Sofia fechou os olhos , ela  não podia ouvir os amigos gritando ao redor, esqueceu de tudo, nesse momento ela só podia sentir aqueles lábios tocando os seus e seu coração que disparado quase sai pela boca, uma felicidade que ela nunca tinha sentido . Depois do beijo, Sofia lembrou da hora, ja passava das 22h e sua mãe ia deixá-la de castigo se ela nao chegasse na hora marcada. Se despediu, disse que precisava ir embora, Alan e Rogério resolveram levá-la em casa. E ficou a promessa: Vamos nos ver novamente !

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Saber Viver


Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.


Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar

domingo, 23 de janeiro de 2011

Amar e deixar partir

Depois de tanto tempo eu volto aqui, tanto tempo sem escrever, guardando as ideias e pensamentos, ocupada mil vezes com as tarefa de amar.
Estou perdendo meu pai! A frase pode soar estranha , e é. O homem que me deu a vida está indo embora, pra sempre, não pensei passar por isso tão cedo, não dessa forma. Não pensei que amando tanto uma pessoa eu pediria a Deus pra deixá-la partir...
Hoje eu compartilho aqui, nas minhas histórias os 10 meses mais tristes e mais felizes da minha vida. Dentro desses 10 meses, descobrimos como nos amamos, como somos necessários uns aos outros, sofremos com a dor do outro, esperamos em Deus, na medicina, na sorte... tivemos esperança de cura, agora esperamos alívio.
Meu pai está indo embora por causa de um câncer. Descobri como filha o quanto ele foi essencial pra eu ser quem eu sou hoje. Descobri como futura profissional de saúde que nem tudo que eu aprendi é tão importante quanto saber o que o meu paciente realmente quer. Aprendi o momento de agir, e o momento de parar; descobri que eu não sou super, mas que também não sou insignificante. Estou aprendendo que a vida não segue exatamente o que eu li num livro, nem o que eu pedi a Deus, nem o que o professor me disse, muito menos um médico.
A vida tem sentido próprio, único, individual e muda pra cada um de nós, todos os momentos. Descobri o câncer mais que uma doença que mata. Vi nele a face da destruição e também a face da compaixão.
Tenho meu peito ferido, mas consolado, conformado certo de que eu fiz o que podia e o que devia. Não terei mais o meu pai comigo, não sei a partir de quando, se daqui a uma hora, a um dia, uma semana ... mas terei a certeza de que enquanto estivemos juntos, apesar de qualquer coisa nos amamos, eu fui a melhor filha e ele o melhor pai.
Agora , preciso começa a juntar forças pra terminar, sozinha o que começamos juntos.

domingo, 25 de julho de 2010

Estranho é gostar tanto do seu AllStar ...


Tava aqui pensando em uma pessoa que conheci que me dedicou musicas lindas inclusive All Star de Nando Reis. Incrível como uma musica caiu tão bem, exceto pela cor do all star, o 12º andar, as laranjeiras, estranho como a gente gostava tanto um do outro e de repente tudo sumiu como um vento que passa.
Queria que essa pessoa acordasse pra vida não pra mim, mas pra tudo que é tão bom e tão bonito e que deixamos passar sem perceber a importância.
Acho que isso é um exemplo pra mim, e até pra você que por acaso resolveu ler esse post. All Star é uma música linda, eu me into muito bem quando a ouço.
Faça a experiência que ouvir alguma música com outra face, ou melhor, com outros ouvidos. Ouvidos que te façam amar viver e amar ser quem você é, independente de quem te faz sentir-se bem ou mal.





Estranho seria se eu não me apaixonasse por você

O sal viria doce para os novos lábios

Colombo procurou as índias mas a terra avistou em você

O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu all star azul

Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador

Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar

E continuar aquela conversa

Que não terminamos ontem ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu

Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto

Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço

O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato

Estranho é gostar tanto do seu all star azul

Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador

Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar

E continuar aquela conversa

Que não terminamos ontem ficou pra laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador

Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar

E continuar aquela conversa

Que não terminamos ontem, ficou pra hoje



Nando Reis - All Star